Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

Mês: fevereiro 2013

Filet mignon na manteiga, pimenta-do-reino, sal grosso e vinho tinto.

O filet mignon bovino é peça extremamente mole, quase sem gorduras nem nervos, mas pouco saborosa, de si. É uma peça cara, por essas bandas, também, basicamente por ser pequena, muito macia e por perder-se pouco depois de tratada.

Para que tenha vantagens além da maciez, dado o pouco sabor intrínseco da peça, convém que seja temperado e que esteja fresco e sanguinolento. Ele adquirirá o sabor aos temperos que se usarem e o sangue ajudará bastante na composição.

Há, basicamente, três maneiras de prepará-lo: em medalhões, em escalopes e como rosbife. Particularmente, prefiro o rosbife, mas dá mais trabalho e estou com preguiça.

O rosbife implica passar a peça inteira previamente temperada em óleo ou manteiga muito quentes, em uma caçarola, rapidamente. A peça ficará frita por fora e suculenta por dentro; depois, mete-se numa assadeira e rega-se com um pouco de vinho, por exemplo, e vai ao forno baixo por vinte ou trinta minutos. Resulta em uma panela e uma assadeira para serem lavadas ao depois…

Uma peça de trinta e poucos centímetros pode ser cortada em medalhões até aproximadamente um terço do seu comprimento; depois, se se continuar a cortá-la contra as fibras, resultará em medalhões muito pequeninos. Então, o restante da peça, na parte que se vai estreitando, pode ser cortada em finos escalopes, ou seja, no sentido das fibras.

Tomei uma peça de filet relativamente pequena, de menos que um quilo, e pus para repousar com sal grosso e pimenta-do-reino moída e um pouquinho de vinho tinto. Duas horas bastam para adquirir algo dos temperos. Depois, cortei-a em medalhões e escalopes e os mantive no mesmo suco, agora já com o sangue que havia dentro. Mais meia horinha.

Seria demasiado longo falar das vantagens e desvantagens da manteiga e do azeite para se fritarem os escalopes e medalhões. A preferência varia de dia para dia. Evidentemente, a manteiga resulta mais pesado, talvez por somar gosdura animal a gordura animal. Mas, é mais saboroso e foi a escolha para hoje. Convém lembrar, todavia, que a manteiga queima e a janela de oportunidade é menor que com o azeite.

Pois bem. Cortei cebolinha – essa planta filha dos deuses, quem sabe deuses mediterrâneos – em rodelinhas bem fininhas. Pus um grande pedaço de manteiga na caçarola e deixei-a derreter e se liquefazer; em seguida, a cebolinha entra na panela e fica a impregnar-se desse lácteo derretido e quente por quatro ou cinco minutos. Nesse ponto, tudo estará muito quente, como convém.

Começa a parte mais sedutora, olfativa e sonoramente: deitam-se os medalhões na mateiga quentíssima com rodelinhas de cebolinha já douradas. O cheiro da carne mole e ensanguentada no primeiro contato com a manteiga fervente é de fazer salivar alguém que não preze a culinária! O crepitar destes pedaços de carne frios subitamente apresentados ao calor gorduroso apraz até a um parcialmente surdo.

Aqui, um parêntesis, como sempre se devem fazê-los para falar do que veio antes: o sal grosso, daquele em grãos que parecem pedriscos, deve ser retirado de tudo que vá para uma caçarola, senão o resultado é desastroso. As carnes que vão para grelhas altas, como em churrascos, podem estar recobertas de sal grosso – que depois basta sacudi-las e retirar o excesso –  mas as que vão para panelas não.

Os medalhões devem ser virados algo rapidamente, pois não se pretende esturricá-los. Pouco tempo depois, deita-se na panela o caldo de sangue e vinho que havia acolhido a peça inteira, anteriormente. Nesse momento, baixa-se o fogo e tampa-se a caçarola, para os sucos impregnarem-se na carne e apurar-se o caldo que cozerá por dez ou quinze minutos.

Para acompanhar essa carne molíssima, gosto de arroz branco cozido com pouco ou nenhum sal. Há quem prefira batatas, que realmente acompanham bem o filet, principalmente se ele for cortado em medalhões grossos e resultar em pouco molho.

Um Malbec, argentino, obviamente, vai multiplicar o sabor dessa carne amanteigada. Quase todos são bons. Convém abrir as janelas de par em par, porque é provável que gotas de suor desçam discretamente das têmporas…

E quando finalmente a Yoani Sánchez fala…

A blogueira cubana superstar do momento, Yoani Sánchez, está de visita ao Brasil. Depois de anos pedindo permissão para sair de seu país, Cuba, e outros tantos vivendo na Suiça e por ai vai. A blogueira é polêmica por criticar as consequências atuais do que aconteceu em  Sierra Maestra há tempos atrás, mexendo assim com os brios de uma esquerda latino americana que não deixou, não deixa, e creio, nunca deixará de idolatrar os mesmos feitos.

Pois desde de que conseguiu a tal permissão de viagem, e desembarcou no Brasil, vinha enfrentando protestos onde quer que chegasse. Recife, Salvador, Feira de Santana, enfim… Por outro lado, li algumas contra-manifestações falando que no Brasil as pessoas mantivessem blogs anti-governo sem maiores problemas, assim como em qualquer lugar do mundo.

Pois pra não entrar nos feitos de Sierra Maestra, e nem da Yoani por enquanto, vou falar um pouco do prato principal, mas que ninguém se dá conta, os blogs. Não, não tem nada demais em ter o seu blog, e fazer dele o que quiser, como bem diz Andrei, usando de respeito e bom português, mas, o blog tem uma coisa pela qual os jornais não primam. E disso, quem pode falar é um blogueiro, que eu não sou, aprendi com o Cris Dias, esse sim, blogueiro. O que o blog tem que os jornais não primam, e por vezes tampouco têm, é credibilidade, assim simples e ponto final.

Porque só o blogueiro pra saber disso? Porque vive de seu blog. Jornalista não é blogueiro, blogueiro não é jornalista, são coisas diferentes, muito embora possam coincidir. Os blogs têm que primar pela credibilidade porque possuem audiência frágil, se eu que te leio, descubro que tu elogiou uma marca, porque foste pago, e não me disseste, deixo de ler o que tu escreves. Assim de fácil. Então qualquer blogueiro sabe que se começa a enganar seus leitores com frequência, os perderá, e por conseguinte, seus patrocínios.

Então, voltando pra Yoani… Ela chega no Brasil, enfrenta protestos, e todo mundo acha bonitinho ela calada, sorrindo, ou dizendo que as manifestações contra ela são um exemplo da democracia que não existe em Cuba. Ok… Mas nada dela falar…

Só ai ela resolve abrir a boca… E as primeiras palavras dela?

“A blogueira cubana Yoani Sánchez, em visita ao Congresso Nacional no início da tarde desta quarta-feira,  fez um apelo ao senador Aécio Neves: pediu que ele monitore a situação da restrição da liberdade em Cuba permanentemente. “

“Yoani Sánchez cobra posição “enérgica” do Brasil em relação a Cuba.”

Mas peraí cara-pálida, tu vais ao congresso nacional fazer palanque pra oposição, beleza… Que cada um joga com as cartas que tem… Agora tu saiu do teu blog, que é de conhecimento do reino mineral que se financia pela CIA (como diria Mino Carta), e quer ditar a política do meu país, sobre o teu? Além da ingerência aqui no meu quintal, tu ainda queres que, nossa presidente (ou o futuro presidente), meta o bedelho no quintal dos outros?

Vou te contar viu… Pelo menos o Bono Vox é recebido pelos presidentes… Talvez porque só peça informações sobre programas sociais, e não saia por ai dizendo aos que foram votados o que fazer com os votos…

O Bispo alemão de Roma renuncia às funções. O subornado apaixonado e o culto são diferentes e semelhantes.

A renúncia do Bispo alemão de Roma às suas funções corporativas foi, por um lado, ato de grandeza: está velho, doente e com medo dos papéis que indicam atividades pouco edificantes do banco Vaticano e da corporação em geral.

Por outro lado, foi infame, pois revela pouca preocupação pelo antecessor, que foi deixado a fazer papel ridículo, a exercer o cargo fora de suas faculdades mentais e não teve a inteligência de fazer o mesmo que o sucessor fez.

Ambos trabalharam para o mesmo patrão. O primeiro, para quem quis perceber, era primário. O segundo, erudito e patife voluntário.

O primeiro teve êxito na derrubada do governo polonês e na lavagem de dinheiro que se fez a partir da P2, para tantos quantos se dispusessem a pagar o elevado preço cobrado pela Opera para branquear capitais.

Passou vinte anos a dizer tolices, que, na verdade, eram discurso ideológico pago pelos seus patrões.

Perto de morrer, o primeiro, que não era muito mais que um simplório apaixonado, teve clarões de grandeza. Tentou purgar-se antes de morrer. Em Cuba, iniciou o que seria grande em um pontificado pequeno e subornado. Disse que Cuba era ua questão Latino-Americana e, não, estadunidense.

A purgação do inocente – falta melhor palavra – que se vendeu é dramática. Ele conta palitos e digere com a raiva cara-a-cara de há quarenta anos. Uma e outra vez, os deuses dão-lhe a liberdade de ser homem, raramente, e ele fala…

O alemão dirigia os negócios do Estado chefiado pelo polonês. E dirigia a corporação no que é, para ela, mais importante que os negócios: o poder de estabelecer regras a partir de nada, ou seja, o poder de emular um criador.

O alemão tem a sorte dos cultos e inteligentes: sai de cena quando quer e lhe convém.

Cidadão de segunda classe. Ou, Sobrados e Mucambos precisa apenas de novos nomes.

Não me alongarei; tentarei ser o mais breve. A existência de garantias formais jurídicas serve ao Sobrado como amparo ao discurso de que nada mais precisa ser feito e que há igualdade no país. Mentira. Entre garantias formais e a efetividade delas, de maneira a superar ou diminuir a dicotomia com os Mucambos, vai longa distância.

Duas formas básicas de manter os Sobrados e os Mucambos são, primeiro, afirmar que não existe a diferença e, segundo, negar que o fosso mantém-se porque somos bandidos que consagramos garantias em lei, mas não damos a mínima para a efetividade delas. Os mecanismo formais que criamos para aparentemente dar efetividade às garantias, trabalham para os Sobrados.

Pois bem, terça-feira de carnaval é feriado no Brasil. Aqui, a legislação do trabalho prevê que haverá um dia de descanso semanal remunerado e que as jornadas não devem exceder a oito horas, com intervalo intra-jornada, se se quiser ficar no pagamento da hora de trabalho ordinária. E prevê que os feriados oficiais implicam o pagamento de horas extraordinárias, se o empregador quiser os empregados trabalhando.

Ou seja, o labor máximo por semana, a preço de hora ordinária, é de quarenta horas, assegurado, no mínimo, um dia de folga por semana. Quer isso dizer que se algum empregador quiser por seus empregados para trabalhar mais que quarenta horas ou para trabalhar em dia feriado, terá que pagar horas-extraordinárias.

Isso só vale para os funcionários e empregados dos Sobrados, todavia. Fomos, hoje, terça-feira de carnaval, almoçar em um restaurante chinês. Pelas tantas pergutei ao garçom se estavam pagando horas-extraordinárias, porque é feriado oficial. Ele disse que não.

Não pagam e isso parece normal. Normal, porque se o funcionário reclamar, é demitido e pronto. Mas, ele tem o direito, que está consagrado, inclusive, na constituição desse país demoníaco, em que a escravidão funciona mesmo quando todas as leis a proscrevem.

Soma, psiqué e pneuma. Ou, seria possível vender parte da alma ao Príncipe do Mundo?

Os gregos pré-helênicos deixaram-se seduzir pelas partições trinitárias e estabeleceram o modelo persistente até hoje da unicidade composta divisível, esse delicioso paradoxo.

Os elementos do humano poderiam traduzir-se por corpo, consciência e alma, a implicarem-se reciprocamente, aos pares, e a implicarem-se os três como condição da unidade. Aos pares, implicam-se necessariamente para a validade de cada qual e os três ao mesmo tempo como condição de existência não de cada elemento, mas da unidade do humano.

O preceptor do filho de Filipe da Macedônia forneceu um modelo que permeia quase tudo: ele estabeleceu como seriam feitas as definições e isso não foi pouca coisa, porque definir é das mais enraizadas manias. Segundo o caminhante, a definição faz pelo gênero próximo e a diferença específica.

Nesse quadro teórico, é fácil perceber que a partição trinitária da unidade humana serve bem ao propósito de a definir. O corpo estabelece o gênero próximo, em que se encontram os animais todos. A diferença específica insere complicações, porque não é uma, mas duas.

Psiqué, ou consciência, estaria de bom tamanho para diferença específica a definir o humano, na medida em que os humanos não a vêem senão neles mesmos, o que pode ser inclusive estreiteza de visão. Mas, achou-se de inserir mais um elemento, que implicando-se necessariamente com a consciência, inseriria um complicador: ele renderia ensejo a proposições para além da unidade e especificidade, ele abriu a porta para se pensar a permanência.

A consciência passa a ser a diferença específica que depende de uma alma, depende de um sopro. Os gregos pré-helênicos foram sabios a ponto de não inserirem um elemento criador nesse modelo, sabedoria que perde-se, todavia, com Platão, que oferece o modelo tão absurdo quanto triunfante dos planos superpostos.

Essa partição trinitária responde bem ao problema do sujeito que é objeto de si próprio, coisa que as ontologias posteriores não conseguem resolver, porque deixam-se aprisionar pela lógica da superposição de planos mais ou menos coincidentes ou, melhor dizendo, pela crença no ideal do ajustamento de um plano a outro, o que confunde qualidade e quantidade em problemas insolúveis e insere valor onde ele não funciona adequadamente.

O corpo e a consciência fundamentam a unidade do humano, a segunda a permitir um juízo sobre a extensão, que deriva inicialmente unidade de limitação física, espacial. Os corpos não se fundem, por um lado e, por outro, a perda de alguma parte não suprime a unidade. O corpo sem afecções age todo num mesmo sentido e sob comando único.

A alma entra na equação, a princípio, como causa formal da consciência. Isso evolui para causa formal de existência do uno e, mais notável, como elemento a permitir a proposição da permanência. O modelo trinitário vai aperfeiçoando-se constantemente, ou seja, vai sofrendo mutações que não significam necessariamente melhoras ou pioras, que não é disso que se trata.

Inclusive, esse modelo subjacente à definição do humano individual projeta-se para a tarefa insana de uma teologia. O monoteísmo resultante do preconceito mosaíco inoculado pelos inúmeros misticismos gregos e orientais e pelo neo-platonismo que vicejavam na bacia do Mediterrâneo no século I a.C. adota o trinitarismo como base teológica e tem êxito no absurdo cuja absurdidade torna-se argumento de sua própria autoridade.

Esse humano individual, indivisível embora trinitário, segue caminho com poucas perturbações, no mundo seguidor dos monoteísmos de matriz greco-judaica. A unidade eleva-se a dogma e nesse panorama uma heresia pouco percebida torna-se lugar comum. Acredita-se na possibilidade de se vender a alma ao Príncipe do Mundo, em barganha estranha a envolver a permuta de um elemento imaterial constitutivo da unidade por vantagens materiais.

A alma, único elemento da unidade que conceitualmente subsiste na ausência dos demais e passa a constituir a unidade em si e só, evidentemente desempenha o papel de muleta conceptual da idéia de permanência. Pois exatamente ela é admitida como o que será passado ao Príncipe do Mundo, na barganha que, no fundo, implica a fragmentação do uno.

Em perspectiva de rigor lógico, a venda da alma é inconcebível, sob pena de ruir todo o edifício conceitual do humano uno e idivisível. Realmente, se um elemento é destacado, a unidade acaba e, pior, o negócio seria irreversível, na medida em que a alma é permanente.

Cientes do problema, alguns seres mais sagazes deslocaram a percepção da coisa e insinuaram sutilmente que a barganha dar-se-ia pela consciência, o que inseriu relativização tão infame quanto são todas. Assim, a barganha não seria eterna e irreversível, primeiramente, e seria possível um pacto relativo não desestabilizador do sistema unitário, em segundo lugar.

A ciência, essa ideologia de laboratório, tardou mas veio em socorro da lógica da demi-vierge. Pelos anos de 1960, uns cirurgiões e neurologistas resolveram divertir-se com uma das poucas coisas interessantes abaixo do azul do céu: a unicidade da consciência. É possível que esse gozo não tenha sido inicialmente planejado e que tenha se revelado à medida que as investigações avançavam.

Fato é que um tratamento cirúrgico para portadores de epilepsia grave revelou a fragilidade da unidade humana, tão dogmaticamente aceite. Claro que a investigação em si e as implicações dela são amplamente desconhecidas, como acontece com as coisas mais interessantes.

Os cientistas propuseram a secção do corpo caloso, parte fibrosa que faz a ligação entre os dois hemisférios cerebrais. Assim, uma tempestade elétrica iniciada num hemisfério não se comunicaria ao outro, permitindo ao epilético manter a motricidade controlada no lado em que se deu o ataque, além de reduzir a extensão da desordem elétrica no cérebro.

Inicialmente, foi um sucesso aparente. Mas, aos poucos, percebeu-se que Stevenson não fizera apenas ficção e que o senhor Hyde é bastante real. Vários dos pacientes submetidos à calosectomia radical apresentaram a extraordinária manifestação da mão alheia. Nos destros, a mão esquerda agia autonomamente, em situações ligadas principalmente à violência física e à sexualidade sem travas morais construídas a partir de linguagem.

As alterações cognitivas foram igualmente fascinantes, com pacientes incapazes de nominar objetos submetidos à percepção táctil com a mão esquerda, quando impedidos de ver os objetos que lhes eram oferecidos ao contato. A informação táctil recebida na mão esquerda era dirigida apenas ao hemisfério cerebral direito, o que impedia sua percepção a partir da linguagem, que é predominantemente instalada no hemisfério esquerdo.

Mas, a mão alheia era a evidência de que, no mínimo, a unidade era algo mais complicado e certamente menos dogmático do que sempre se usou aceitar. Ora, embora a percepção da ação autônoma do membro superior permita dizer que a consciência não foi dissolvida, porque o sujeito percebe que sua mão age autonomamente, é certo que a unidade não prescinde da ação concertada de todo o corpo, sob uma só vontade. E isso não havia mais, nesses casos.

Tampouco seria inteligente identificar a ação da mão alheia a meros atos reflexos, porque era coisa de uma vontade alheia, mas ainda de alguma vontade, contrária à consciência. O problema é que sempre era decorrente de uma vontade elaborada em níveis de elaboração infra-liguagem. Isso pode conduzir à conclusão de que consciência é, em resumo, linguagem, e que vontade e consciência não são planos superpostos idênticos.

Bem, quaisquer que sejam as conclusões, algo de maravilhoso fica para os relativistas do pacto diabólico: afinal, parece ser possível a venda de parte da alma ao Príncipe do Mundo…