Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

Dilma Roussef Presidente do Brasil.

Dilma Roussef, Presidente da República

Dilma Roussef, Presidente da República

Dilma Roussef foi eleita Presidente da República Federativa do Brasil. Será combatida pelos média e rejeitada por alguns poucos setores das classes médias, de tendências fascistas e anti-liberais.

Não será antagonizada por uma verdadeira direita liberal, que isso falta ao Brasil. O antagonismo que a espera é resultante basicamente de ódio, preconceito, mesquinharia, ignorância e entreguismo.

A Presidente é verdadeiramente a pessoa adequada para levar adiante a realização de um país condizente com suas potencialidades, que são imensas.

Um Brasil proporcional às suas possibilidades é um país que rompa com o esclavagismo, ou seja, um país em que as riquezas naturais e os resultados do trabalho revertam para os seus detentores, sejam os trabalhadores, sejam os velhos, sejam os banqueiros.

Isso foi o que o Presidente Lula inaugurou: um pouco de liberalismo social-democrata. Esse pouco foi suficiente para despertar a ira de alguns oportunistas que se queriam liberais e meritocráticos sem, todavia, o serem. Isso foi o que pôs o país na rota do crescimento econômico.

Foi o que agora aprova-se nas urnas, o fim da segregação absoluta.

5 Comments

  1. Severiano Miranda

    Ei pô!!! Champanhe da vitória!! É hoje ou amanhã?!?!?! heheheheheheheh É sério!!!

  2. Germano

    Concordo com sua análise. Há alguns dias, a Maria Inês Nassif publicou no jornal valor econômico uma análise muito precisa do que proporcionou este segundo turno. Revelou um Brasil atrasado, retrógrado e conservador. Por outro lado, julgo importante destacar o papel da imprensa de direita neste momento, em particular do semanário de direita, veja. Nunca a opção foi tão evidente e descarada. A veja não parece mais ter nenhum compromisso com o jornalismo imparcial. Escolheu seu lado e pretende viver nele e com ele.

  3. andrei barros correia

    Germano,

    A mim parece-me que a Veja acertou-se com seu destino. Não vai recuar da distribuição de infâmias, ódios e mentiras; vai reforçar essa postura.

    Com pouco, ela será inconveniente ao projeto de nova oposição que deve surgir. Vai tornar-se cada vez mais uma revista Caras, portanto.

    Sucede que a oposição ao governo da Dilma será liderada por Aécio Neves, queira Serra ou não. E Aécio não é descortês, não é um pequeno burguês fascista e não é paulista.

    Ele já disse, inteligentemente, que fará uma oposição responsável, ou seja, disse que não jogará sujo. Há muito espaço para ser-se oposição assim, mais cordialmente, mais suavemente.

    Serra não conseguirá deixar de ser o que é; arrastará sempre atrás de si a sua cadeira. Investirá no mesmo de sempre, ou seja, na agressão à Presidente por intermédio das TVs e jornais e revistas que para ele trabalharam.

    A grande guerra será entre ele e Aécio.Mas não creio que ele consiga mobilizar tantos recursos para esse conflito. Serra é um investimento que rende pouco!

  4. Germano

    Penso que a veja está mais para a antiga revista “visão”, lembra-se dela? Do pitoresco Henry Maksoud. A visão era uma revista quinzenal, salvo engano, e bem de direita, partidária de uma economia de mercado e laudatória para com o regime militar. A veja, por outro lado, me parece mais raivosa, mais estilo “Volkischer Beobachter”. Tem seu mercado assegurado, haja visto a votação de serra. Há todo um Brazil muito, muito reacionário e conservador. Quanto a aécio, é uma quimera. Concordo que ele é mais civilizado que serra – o que seria mais incivilizado? Por outro lado, é animal político dos mais sorrateiro e dissimulado. Qual sua visão de mundo? Certamente não é uma progressista. Fez o que fez com serra, auxiliado pela eminência parda de sua irmã e esta, aos abraços e carinho ontem. Ainda acho que o Brasil carece de uma oposição consequente e eficaz.

  5. Andrei Barros Correia

    Tens toda razão quando dizes, Germano, que há um vasto Brazil conservador.

    Com relação ao Aécio, também concordo que ideologicamente não difere muito do Serra. Todavia, a cortesia dele já é uma enorme diferença, à vista de a grosseria e a vileza terem sido muito marcantes das atitudes do segundo.

    Parece-me que a elevação do nível da oposição parlamentar – afastando-se do vale-tudo e da mentira como meios preferenciais – pode ocorrer com a liderança de Aécio.

    Uma coisa, porém, parece-me certa: precisamos fazer as TVs concessionárias de serviços públicos agirem como tal.

    Com relação a folhas, estados e vejas, o código penal.

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