Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

Porque Dilma Roussef ganha as eleições.

Esse vídeo – recomendação do Julinho da Adelaide – deixa bem claro porque a candidata Dilma Roussef deve vencer as presidenciais de outubro, provavelmente na primeira volta. Porque ela é a candidata do Presidente Lula, que tem aprovação popular em torno aos 75%.

Porque essa é uma eleição entre a candidata que representa o governo do Presidente Lula e o candidato que representa o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Porque todos os indicadores sociais e econômicos melhoraram nos dois últimos governos, em relação aos dois governos antecedentes.

Porque o governo do Presidente Lula tomou medidas – isso é um dado objetivo, não um acidente – que minimizaram os efeitos da crise financeira mundial. Realmente, o estímulo ao crédito, a desoneração tributária seletiva de alguns setores, atrelada ao compromisso de manterem-se empregos, fez com que a crise, aqui, fosse mesmo a marolinha que o Presidente previu.

Porque é possível perceber que as oposições queriam o desastre econômico, ou seja, por razões políticas queriam, não só previam, o pior para todos. Contavam com a piora da situação para fragilizar politicamente o governo, apostavam contra todos em benefício próprio.

Terrível é que as oposições não compreendem porque sairão derrotadas. Nessa incompreensão vai implícita sua crença na profunda estupidez das pessoas. Não compreendem porque as pessoas votam a favor de si próprias? Mas, é possível entender porque pensam assim. É porque sempre educaram ou deseducaram as maiorias para não perceberem o que é melhor ou pior para elas.

Começam a perder as apostas. Uma oposição de direita liberal, que atenda pelo nome e tenha consistência ideológica faria bem ao país. Não é a que se tem. A que aí está é apenas um grupo predador, apegado à mentira constante e, no fundo, nada tem de liberal: vive do dinheiro público e discursa pela livre iniciativa.

5 Comments

  1. Julinho da Adelaide

    Andrei. O mais revelador neste vídeo é que tanto políticos do psdb como festejados representantes da academia como o veloso advogam o alinhamento com as teses derrotadas pela crise, chegando o candidato serra, mais ou menos aos 2:30, a dizer que seriam essas medidas “as únicas possíveis”. Durante os últimos vinte anos a nossa mídia e seus formadores de opinião impõem o pensamento único na condução da enonomia brasileira. Ao longo desses vinte anos quebraram o país cerca de uma dezena de vezes. Nem assim abandonaram suas certezas e suas arrogâncias. Combatiam crises com mais crises, amparados numa síntese econômico-ideológica alçada ao altar das divindades. Precisou chegar ao poder um “apedeuta” para mostrar aos iluminados como se conduz a economia e como arrostar a segunda maior crise do capitalismo.

  2. Sidarta

    Boa postagem!
    Em matemática, a “lei dos grandes números” é soberana. Com base nela, a China passou o Japão em PIB e a India também vai passar em breve. Há também uma função matemática interessante de ser estudada: é a função “logística”, que cresce e tende a uma saturação no tempo. Economias que cresceram muito no passado – alguns países da Europa ocidental e os USA – já estão no caminho da saturação e, como suas populações não crescem significativamente, não podem se beneficiar da ajuda lei dos grandes números e retardar a saturação.
    No Brasil, penso que estamos bem no ramo ascendente da função logística e com um empurrão da lei dos grandes números para gerar consumo. Uma população mantida mais “analfabetizada” e dominada pelas ologarquias tradicionais poderia seguir o mais longo caminho que tem seguido o Paquistão, o Egito ou outro país similar, com a manutenção dos privilégios das classes tradicionalmente dominantes. Alfabetizaram o povo, internetizaram o interior do país e globalizaram as telecomunicações e as elites dominantes não vão mais ter como manter os direitos divinos que imaginavam ter “ad eternum”. A luta de classes está aberta e a lei dos grandes números está aí para alertar aos que preconizam soluções anticonvencionais (um golpezinho de direita, por exemplo) de que em 1964 éramos uns 65 milhões de habitantes no Brasil e agora somos perto de 200 milhões… e bem mais esclarecidos, inclusive os donos temporários dos canhões e das baionetas.

  3. Julinho da Adelaide

    Boa, Sidartha.

  4. André Raboni

    Outro dia ouvi de um ente mais favore$$ido da minha família a seguinte frase:

    – “Eu não janto mais no spettus. Hoje em dia é cheio de pobre lá!

    Ao que respondi:

    “- Inclusive eu!

    PS: Não que eu sempre jante no spettus – passo longe disso; devo ter ido lá umas cinco vezes ao longo da minha existência. Quatro delas durante o governo Lula – duas das quatro vezes com $ do meu próprio bolso.

    __________________________

    Andrei,

    Coloquei teu post via twitter, e te pergunto: por que não fazes um twitter para A Poção?

    Talvez tu desgostes dessas modernices (ainda que sejas um exímio blogueiro!), mas o segredo é se acompanhar das pessoas e veículos de bom conteúdo.

    #ficadica!

    Abraço!

  5. Julinho da Adelaide

    É verdade Raboni. Em alguns lugares que frequento é notório o aumento da frequencia bem como a presença de pessoas mais simples que provavelmente não costumavam aparecer por ali. Sinal que o povão tá podendo. E ainda tem babaca que acha isso ruim. Outro dia escutei de um desses: “a massa ignara não percebe que serra é melhor!”. Concordei com ele: “o povo é muito burro mesmo em votar no pt que está melhorando a vida das pessoas. Devia mesmo era votar no psdb que sempre ph@d&u todo mundo”. Ele ficou me olhando e nada disse.

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