Um espaço de convívio entre amigos, que acabou por se tornar um arquivo protegido por um só curador.

Uma história portuguesa!

Mais um vez o Druida-Mor se ausenta da Poção, e mais uma vez, este que vos escreve volta a baila, sempre tentando manter a qualidade dos textos. Me eximo um pouco de comentar os absurdos cometidos contra os populares em #Pinheirinho, e acredito que esse seria o assunto “do momento”, para tratar de algo bem menos importante, uma viagem de táxi..

A primeira paragem de Andrei por esses dias será Portugal, por onde também cheguei há quase dois meses agora, para dar continuidade aos estudos de doutorado. A diferença é que, Andrei e Olívia, chegam provavelmente ao Porto, e eu cheguei em Lisboa. Muito embora sejam cidades diversas, já escutei certa vez, de um motorista de ônibus português, que me levou de Braga ao Porto, que pegar um táxi, seja em Lisboa, seja no Porto, era pedir para ser furtado.

Táxi português.

Táxi português.

Bem, eu tenho uma estratégia desenvolvida para não ser roubado em táxis por ai, e depois de já ter sido pego em muitas “surpresas” pelo Brasil, que é sempre perguntar quanto custa a viagem antes de entrar no táxi, e que via de regra, funciona sempre… Mas como acabava de chegar da viagem e acabara de conhecer Maria Alice, não o fiz… (ahhhh, as desculpas…)

Chegamos em casa, e não deu outra, o taxista cobrou a mais, seguiu-se uma rápida discussão sem maiores problemas, e acabamos pagando o que nos cobrou, não foi a primeira vez que um taxista portuga me rouba, mas esse também não é o desfecho da história!

Adisson, logo chegou em casa, e depois de algum descanço regado a uma boa conversa, tinha que sair novamente para resolver um problema.. No aeroporto!! Então aproveitei a oportunidade, para ir com ele até lá. E uma vez no aeroporto, fomos a polícia, fazer a denuncia do taxista larápio. Eis que há um sistema interno de vídeo, e me propus a ser identificado por ele, enquanto isso fomos dar uma volta pelo estacionamento dos táxis, e ali estava o meliante, placa anotada, e depois de alguns instantes me reconheceram e a Maria Alice, no momento exato em que entramos dentro do táxi. Batemos as placas, e chegamos a conclusão que o taxista tinha muito azar…

No final das contas, o policial disse que por eu não haver pedido o recibo, tudo que podia fazer era dar uma multa, mas que o taxista poderia se livrar dela, afinal era a palavra de um contra a palavra do outro.. Mas eu sai satisfeito, afinal, tinha identificado o cara, visto a polícia trabalhar, e no final das contas, se ele não for o dono do táxi, vai no mínimo levar um rela do patrão, se esse for sério.. =D

5 Comments

  1. José Santos

    Boa noite SR.Turista pois é uma história de lamentar e muito, mas é assim o mundo e no seu pais não será muito diferente,e o Senhor teve azar,porque os profissionais de táxi não são assim como esse que o transporto,como em todas as profissões há honestos e desonestos e felizmente há mais honestos assim dizem as estatisticas ,mas agora eu também lamento o Senhor pôs a fotografia do meu táxi na sua historia pois não tenho nada a ver com o caso e também me sinto lesado sem mais . José Santos

  2. Severiano Miranda

    Bom dia SR. José Santos, isso é apenas uma história, como serão tantas outras em muitos países. Não existe aqui, o intuito de prejudicar ao senhor de nenhuma maneira. De forma que, mudei a foto de seu táxi, e coloquei outra, de uma viatura da qual não se vê a matrícula, e que está no meio do mato.
    Creio que assim não mais prejudica nem ao senhor, nem a nenhum de seus colegas. E continua sendo apenas uma história. Que infelizmente, me acontece repetidas vezes em Lisboa… Outra vez me foi cobrado 20€, por outro taxista do aeroporto de Lisboa, para me levar do aeroporto ao Oriente. =D
    Conto as histórias dai, porque são minhas experiências, as de outras pessoas, serão essas em outros países, e em outras situações, mas das experiências dos outros não posso falar.
    Um abraço e bem vindo a Poção.

  3. José Santos

    Boa tarde SR.Severiano Miranda muito obrigado por ter posto outra foto , pois não leve a mal , eu sei que alguns motoristas de táxi do aeroporto Lisboa tem muito má fama pois eu sou de Azeitão e vou muitas vezes ao aeroporto levar clientes e normalmente os que retornam combinam logo para os ir buscar porque chegam a pagar três vezes mais é um absurdo e depois paga o justo por o pecador, mais uma vez muito obrigado e se alguma vez vier a Azeitão pode apanhar o meu táxi que não vai ser enganado de certeza comprimentos .José Santos

  4. Andrei Barros Correia

    De minha parte, posso dizer que não tive problemas com táxis em Lisboa, felizmente.

    Na semana passada, fomos e retornamos do aeroporto de Lisboa até a Praça Francisco Sá Carneiro, no largo do Areeiro, e os preços estiveram à volta dos 6 euros.

    Bem, na verdade, só apanhamos um táxi no sentido do aeroporto para o Areeiro e duas vezes no contrário. E também de Santa Apolônia para a Pça. Francisco Sá Carneiro e o preço foi correto.

    Em Braga, nunca tivemos qualquer problema com táxis e em Barcelona tampouco. Apanhamos um táxi em Barcelona e o taxista era um andaluz muito simpático.

    Onde fui muitas vezes burlado por taxistas foi em Brasília. Lá, é realmente impressionante a frequência com que os preços são maiores que a realidade.

    Mas, a fama dos taxistas do aeroporto realmente não é lá muito boa, mas isso não compromete todos os profissionais.

  5. José Santos

    táxi…táááxiii

    Ola SR.Sveriano Miranda olhe o que encontrei na net um abraço Jose Santos.
    Caros Bloguistas Militantes
    Quem anda de táxi, ouve-os queixar e protestar de tudo e mais alguma coisa…
    O facto é que estes industriais contribuem significativamente para o mal-estar do país.
    Quando falo em industriais, englobo empresários e funcionários.
    Não são os únicos… infelizmente… mas hoje só me dedico a esta classe, outro dia, analisarei outra ou outras.
    Quem vai à Suíça, e passa por Genéve por exemplo, sai da estação de Caminhos de Ferro, que liga ao Aeroporto, e apanha um táxi, só encontra Táxis topo de gama, desde Mercedes a Chevrolet, com a agravante para nós que a tarifa da Suíça é igual à nossa, e eles ganham três a quatro vezes mais que nós..
    Comecemos pelo Aeroporto… dizem as más-línguas, que o Aeroporto de Lisboa não tem, como devia ter, Metropolitano a servir a Aerogare, porque existe uma forte oposição dos industriais do Táxi.

    Não sei se isto será verdade, mas como dizem os italianos “Si non é vero, é bene trovato” (o meu italiano não é dos melhores, perdoem-me se acertei com algumas palavras).
    O facto é que o nosso Aeroporto, não tem metro e tem uma Máfia de Industriais do táxi a parasitá-lo, só estou a transcrever o que alguns industriais da classe têm desabafado comigo ao longo dos anos.
    Afirmam até que aquilo é um centro de batota e que a polícia a isso fecha os olhos, já para não falar das golpadas que dão aos turistas e aos Portugueses mais incautos.
    Se a corrida do aeroporto é curta, é certo e sabido que temos de levar com o mau humor destes senhores, quase nos convidando para irmos a pé.
    O segundo aspecto da questão, é uma interrogação que muitos já fizeram, como é que a maioria dos táxis Mercedes 190 e 220 ainda estão a funcionar na praça?
    Alguns tem mais de 20 anos, e a maioria está a cair de podre….
    Como é que aqueles carros passam na inspecção?
    Como podem andar ao serviço dos cidadãos táxis, que estão todos conspurcados?

    É que tanto pagamos de bandeirada por um táxi que seja topo de gama e esteja limpo, como pagamos por esses xarrabecos que já não valem nada e só poluem.
    Como é que se pode permitir, que ande ao serviço do público carro que vem de outros países e já são mais que usados?
    Nos outros países civilizados, os táxis estão ao serviço do público 5 anos noutros 7 anos e depois são abatidos obrigatoriamente à frota dos táxis… cá andam aos 20 e 30 anos.
    A resposta a isto, também e encontra nas conversas que se tem nos táxis, existe um entre muitos, industriais do sector, ali para a Paiva Couceiro, que tem uma frota de Mercedes 190 considerável, mais de 15 segundo nos contam, e um dos táxis está sempre parado e está em estado impecável, e porque perguntam vocês?
    Porque é o táxi que vai à inspecção ou melhor é o único da frota que vai à inspecção…não compreende? Eu explico como me explicaram a mim.
    Só o carro que está em boas condições é que vai à inspecção, isto porque na inspecção automóvel o número da carroçaria e/ou do motor não é verificado, por isso basta levar aquele veículo com as matrículas dos outros táxis, e estes passam sempre…simples não é … o Português arranja sempre maneira… quando não é assim, encontram algum inspector que tem uma “mão deficiente”…
    Na altura da EXPO98 foi tomada politicamente uma péssima decisão, em vez de permitir que os táxis da periferia pudessem durante aquele evento entrar dentro da cidade e fazer os serviços, os políticos resolveram aprovar mais uma quantidade de alvarás enorme para os táxis, resultado hoje em dia passado a Expo98 existem táxis a mais e serviço a menos.
    A solução agora é ou existem táxis em condições ou o alvará é cancelado e o dinheiro por ele pago devolvido.
    Já agora, sabia que numa Praça de táxis, onde existam vários táxis, você não é obrigado a apanhar o que está à frente, podendo escolher qualquer um que esteja parado?
    Nós pagamos, nós é que decidimos, por muito que os outros taxistas que estejam na praça refilem.
    Eu pago, eu escolho, prefiro ir num táxi novo a ir num xarrabeco, pago o mesmo, só vou num velho se não houver mais nenhum à minha vista.
    Outra coisa que agrava a situação para os consumidores, foi a invenção dos Táxis de letra A, estes táxis cobram uma tarifa de bandeirada mais cara que os outros, e teoricamente só deveriam fazer serviços de hotéis e outros específicos, mas a lei erradamente permite que os táxis descaracterizados que ostentam a letra A estejam nas mesmas praças dos outros táxis, o que engana o cidadão quando apanha o táxi pois vai pagar mais caro pela viagem.
    A solução para isto é simples a tarifa táxi devia ser igual para todos.
    Outra coisa que eu não compreendo porque é que tem de ser sempre os mesmo a pagar a crise, porque razão é que há-de existir uma tarifa para de dia e outra para de noite e fins-de-semana?
    Nós, os cidadãos, somos os que menos temos culpa do mau planeamento das cidades, os políticos empurraram-nos para casas na periferia, e se nos quisermos deslocar de táxi para for a do concelho de Lisboa, temos de pagar a tarifa 3.
    A área Metropolitana de Lisboa e a do Porto, são especiais por isso são definidas e designadas por Áreas Metropolitanas. Por essa razão que as tarifas de táxi, deveriam ser únicas para a área metropolitana, tarifa 1 para toda a área metropolitana, e o mesmo deveria suceder com o passe dos transportes públicos, o passe para as áreas metropolitanas deveria ser único o L no caso de Lisboa e o equivalente par o Andante no caso do Porto, e ser extensivo para todos os transportes públicos.
    Se os políticos não querem assim, pensassem antes de nos enviar para a periferia.
    Voltando aos táxis, a DECO na sua revista Proteste de Março de 2009, fez um estudo das “aldrabices” cometidas pelos táxis, resumidamente foram estas as conclusões:
    · Percursos mais longos, ou seja o industrial do táxi, não pergunta ao cliente como é o seu dever por que caminho deseja ir, optando como é óbvio na maior parte das vezes pelo caminho mais longo.
    · Pouco civismo entre os industriais do táxi, temos que “gramar” o rádio da central a solicitar táxis para todo o lado ou então a rádio Amália e/ou aquelas músicas pimba que não lembram nem ao Diabo, quero abrir aqui uma excepção, em Lisboa, existem dois ou três taxistas de bom gosto, que passam música clássica nas suas viaturas, a esses sim a minha homenagem, é que além de música de qualidade tem conversas de qualidade.
    · Os Industriais do táxi, não passam a respectiva factura do serviço, inventando 1001 desculpas, o que é obrigatório, não as desculpas mas o passar factura (isto acontece ainda com mais frequência na região d Santarém);
    · Engano nos trocos sempre a favor deles… isso então é mato.
    · Recibos ilegais, mas esta matéria já abordamos no post de 28/01/2009
    · Os industriais não colocarem os suplementos ou então colocarem-nos erradamente, principalmente quando se leva bagagens de mão
    · A roda onde o taxímetro está ligado, ser mais pequena ou mais vazia de modo a rodar mais que as restantes, contando assim mais kms.
    · Um dispositivo ligado ao taxímetro para este ficar a contar mais rápido, ou no final da corrida aparece por instantes o preço mais alto; · Andar a velocidades abaixo dos 30 km, para que conte distância e tempo, pagando assim o cliente muito mais.
    · Quando o cliente diz que é em determinado ponto que quer ficar, não desligam logo o taxímetro, pagando nós mais pela corrida;
    · Quando entramos dentro do táxi, ainda sem dizermos para onde vamos, os industriais do táxi ligam logo o taxímetro.
    · Os industriais do táxi, omitirem ao cliente a mudança de tarifa quando mudam de localidade, muitas vezes mudando a tarifa antes que isso seja legalmente possível
    · Os industriais do táxi colocarem o taxímetro a trabalhar antes do tempo e depois do tempo, nós explicamos, colocarem o taxímetro a trabalhar assim que se abre a porta do táxi e antes de dizermos para onde vamos, e ter o taxímetro ligado enquanto está a emitir o recibo.
    · Outro truque quando apanhamos o táxi numa praça, este geralmente está sempre com o motor parado, os industriais do táxi ligam primeiro o taxímetro e depois é que colocam o táxi a trabalhar, então se essa praça tiver um sinal luminoso, fazem tudo por tudo para que passe para vermelho para depois ficarem ainda mais tempo parados.
    Por último vou abordar para finalizar, já este longo rol, e tenho a certeza que metade das manigâncias que são feitas não estão aqui descritas, o facto de muitos dos táxis não ter o taxímetro em local visível como é obrigatório e de lei. O taxímetro quanto a mim devia estar num de três lugares:
    1. No tecto do veículo por cima do espelho retrovisor central interior;
    2. No Espelho retrovisor, já existem espelhos retrovisores com software incorporado que permitem que o taxímetro seja lá visível;
    3. A meio do tablier, por baixo do espelho retrovisor central;
    Nunca poderão estar á frente do banco do passageiro da frente ou dentro do porta-luvas, onde é colocado propositadamente para que o passageiro não o vejo de modo a que o possam manobrar fazendo com que os clientes paguem mais.
    É necessário intervir no sector, para a nossa defesa e segurança.
    São necessárias novas regras para o comércio /indústria como protagonizamos no nosso post de 28/01/2010.
    É que depois não se queixem que estão a perder clientela… com serviços assim quase mais vale ir a pé ou pedir boleia.

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